Na terça-feira (17), o Ministério da Saúde comunicou que o governo deve adquirir vacina contra Covid-19 Pfizer (PFIZ34) e da BioNTech (B1NT34) após o registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)
Conforme nota do órgão público, a avaliação do regulador dependerá de dados suficientes sobre eficácia e segurança do imunizante.
Ainda, o Ministério da Saúde declarou que que recebeu representantes da farmacêutica norte-americana na tentativa de garantir com antecedência uma vacina eficaz e segura para a população.
Veja também: Pfizer prepara entrega de vacina contra Covid-19 nos EUA
Vacina deve estar disponível em 2021, afirma ministério
Consoante ao comunicado do ministério, em breve deve ser apresentado um plano de imunização contra o novo vírus para o público. A estimativa é que o primeiro lote do imunizante esteja disponível entre janeiro e junho do ano que vem.
Essa remessa irá ser distribuída primeiramente às pessoas do grupo de risco. A análise quanto à vacina seguirá os critérios de eficácia e de segurança, além dos aspectos epidemiológicos.
Pfizer e BioNTech não são as únicas com potenciais vacinas em desenvolvimento que terão tratativas com o governo. Johnson & Johnson (JNJB34), Bharat Biotech e Instituto Gamaleya estão entre as instituições que se reunirão com o Ministério da Saúde.
Em agosto, o governo Bolsonaro destinou R$ 1,9 bilhão para o desenvolvimento da vacina Astrazeneca (AZN), em parceria com a Universidade de Oxford, e para aquisição de 100 milhões de doses.
Propostas de outras vacinas não serão descartadas
Na última semana, a Pfizer afirmou que a análise preliminar do ensaio de sua vacina experimental da Covid-19 apresentou 90% de eficácia nos testes. Após este pronunciamento, o Ministério da Saúde comunicou que todas os imunizantes com desenvolvimento avançado serão analisados para eventual compra.
Fique por dentro: Grã-Bretanha anuncia compra de 5 milhões de doses da vacina Moderna