Hoje (23), empresas como Vale (VALE3), Carrefour (CRFB3), Suzano (SUZB3) estão entre os destaques no radar corporativo do Ibovespa (IBOV). Às 12h31, o índice registra alta de 0,57%, aos 106.651,55 pontos.
O mercado tem como pano de fundo as notícias sobre a vacina contra Covid-19. A britânica AstraZeneca (A1ZN34) e a Universidade de Oxford informaram que sua proposta apresentou ser até 90% eficaz na prevenção do vírus.
Conforme a farmacêutica, não aconteceram problemas graves quanto à segurança do imunizante e vacina foi testada em vários regimes de dosagem. Recentemente, as concorrentes Pfizer (PFIZ34) e Moderna (M1RN34) também divulgaram os dados de eficácia de suas propostas.
Fique por dentro: Ibovespa atingirá 120 mil pontos em 2021, diz ASA Investments
Vale (VALE3) responde por tragédia em Brumadinho
De acordo com mineradora Vale, os diálogos com o governo de Minas Gerais e com a Justiça federal e estadual para fechar acordo com a população de Brumadinho, região afetada pelo rompimento da barragem.
- Ações Vale (VALE3): +2,41%, R$ 70,09.
As últimas atualizações foram que o governador do estado, Romeu Zema, rejeitou a proposta de reparação de danos apresentada pela empresa. Com o impasse, a Vale e as demais partes irão discutir uma nova proposta em audiência a ser realizada no dia 9 de dezembro.
Suzano (SUZB3) vende propriedades rurais em São Paulo
Ainda como destaque nesta segunda, a Suzano declarou que firmou acordo de venda de 21 mil hectares em São Paulo para as companhias Bracell SP Celulose e Turvinho Participações.
- Ações Suzano (SUZB3): -1,82%, a R$ 50,30.
Conforme contrato firmado entre as partes, as empresas também irão adquirir madeira adicional pelo valor de R$ 1,05 bilhão.
Carrefour (CA) vê ações caírem após manifestações
As ações Carrefour (CRFB3) operam em queda de 2,42% no Ibovespa (IBOV), às 12h31, após protagonizar polêmica com o assassinado de um homem negro no estacionamento de uma da marca em Porto Alegre, no estado do Rio grande do Sul.
O crime foi cometido por dois seguranças terceirizados que foram presos em flagrantes. A morte de João Alberto Silveira Freitas mobilizou vários protestos no país como no Rio de Janeiro e em Brasília.
Leia mais: CEOs que ampliam ganhos enquanto implementam programas de inclusão