Nesta quarta-feira (28), o mercado dos EUA despencou com o índice Dow Jones (DIJ) fechando com sua pior perda desde o final de julho, enquanto os casos de coronavírus disparavam globalmente e os investidores se preocupavam com a possibilidade de contestação da eleição presidencial dos EUA.
A pandemia crescente e o fracasso dos parlamentares em chegar a um acordo sobre um novo estímulo fiscal antes da eleição fez com que os principais índices do mercado fechassem em negativo de mais de 3%.
Em Wall Street, a liquidação avançou durante os minutos finais da sessão, com o Dow (DIJ) e o S&P 500 (INX) divulgando suas maiores quedas em um único dia desde 11 de junho.
Ações caem com recorde de contaminação do coronavírus nos EUA
Em meio ao temor da segunda onda do coronavírus, as ações de hotéis, companhias aéreas e outras empresas relacionadas ao lazer, isto é, operadoras sensíveis à turbulência da pandemia, afundaram com o índice S&P 1500 (SP1500) operando em queda de 4,3%.
Conforme a mídia internacional, doze estados dos Estados Unidos registraram recordes de pacientes hospitalizados com Covid-19, enquanto a Alemanha e a França anunciaram planos de fechar grandes áreas pública por um mês, em meio ao avanço da pandemia em toda a Europa.
Segundo o diretor de investimentos da North Star Investment Management, o vírus está fora de controle e está em expansão. Para o profissional, o conceito de que o vírus vai desaparecer é uma suposição errada.
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Empresas de tecnologia e índices do mercado despencam
As ações das companhias de tecnologia Apple (AAPL), Alphabet (GOOGL) e Facebook (FB), que devem divulgar resultado trimestral amanhã, caíram 4,6% ou mais. No mesmo ritmo, a Microsoft MSFT) e a Amazon (AMZN) também estiveram na lista de perdas do Nasdaq (IXIC).
Já os índices Dow Jones Industrial Average (DJI) caiu 3,43%, S&P 500 (INX) recuou 3,53% e o Nasdaq Composite (IXIC) reportou tombo de 3,73%.
Traduzido e adaptado por Equipe Folha Capital.
Fonte: Reuters.
