Walmart (WALM34) encerra contrato com empresa de robótica

Conforme relatório do The Wall Street Journal, o Walmart  (WALM34) decidiu encerrar o contrato com a Boosa Nova Robotics, empresa que fornece robôs para as operações em suas lojas nos EUA, optando pela operação dos atuais funcionários para fazer o mesmo trabalho. 

Em algumas unidades da marca, esses robôs percorreram as salas de vendas e ajudaram a verificar os abastecimento de prateleiras. Entretanto, o grande varejista norte-americano decidiu retirar os investimentos nos recursos de computação.  

Conforme a fonte, que citou pessoas não identificadas, o Walmart  (WALM34) contava com cerca de 500 robôs que estavam operando em mais de 4.700 lojas da companhia quando o contrato terminou.

Walmart (WALM34) encerra contrato com empresa de robótica
Fonte: (Reprodução/Internet)

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Walmart  (WALM34) retira robôs das lojas visando economia 

Segundo a mídia internacional, o Walmart (WALM34) criou maneiras simples e econômicas de gerenciar os produtos em suas prateleiras com a ajuda de seus funcionários, ao invés de usar os robôs.

O presidente-executivo da marca nos EUA, John Furner, também mostrou-se preocupado com as reações dos clientes à operação computadorizada. Apesar da modificação, a companhia não abandonou por completo os investimentos em tecnologia. 

Na semana passada, a varejista comunicou que transformará quatro lojas em laboratórios de e-commerce para testar ferramentas digitais e outras estratégias que podem acelerar o reabastecimento das prateleiras e o atendimento de pedidos online.

Varejista se preocupa com abastecimento das unidades

Durante a pandemia do coronavírus, o Walmart (WALM34) reportou crescimento significativo sobretudo na vendas online da empresa que quase dobraram no segundo trimestre, período de pico da pandemia. 

No entanto o aumento das operações criou um novo desafio para o grande varejista, reabastecer rapidamente as prateleiras e garantir que tenha o estoque certo em mãos. 

Em entrevista à CNBC, o CEO do Walmart (WALM34), Doug McMillon, afirmou que as faltas de estoque, que ocorrem esporadicamente, continuam sendo um problema. Logo, o suporte dos colaboradores poderia ser a melhor estratégia para reverter este quadro. 

Traduzido e adaptado por Equipe Folha Capital

Fonte: CNBC News.