A Xiaomi (1810) divulgou que a comercialização dos dispositivos da marca para o exterior vem retomando os patamares pré coronavírus. O lucro da empresa mais que dobrou com o aumento das vendas de smartphones na versão premium.
Apesar da pandemia, a receita total da companhia chinesa superou a registrada no trimestre anterior. Conforme a marca, a intensificação de sua atuação no mercado internacional impactaram positivamente o faturamento.
Esse é o segundo trimestre seguido que a Xiaomi (1810) tem aumento nos lucros. Entre os meses de abril e junho, a empresa atingiu a marca de 7 bilhões de dólares na venda de smartphones impulsionada pelos modelos 5G.
Veja mais informações sobre o faturamento da rival do iPhone.
Xiaomi (1810) supera receita do primeiro trimestre
Conforme dados da Xiaomi (1810), a empresa reportou receita de 7,77 bilhões de dólares, equivalente a um aumento de 3,1% superando a previsão dos analistas. Este resultado é superior ao registrado no trimestre que encerrou em março (7 bilhões de dólares).
Por outro lado, a receita geral de smartphones teve queda de 1,2%, para 31,6 bilhões de iunes. O desempenho desta divisão foi inferior ao obtido no mesmo período em 2019 (32,1 milhões de iunes).
- Vendas de smartphones premium: alta de 99,2%;
- Preços dos dispositivos: aumento de 11,8%.
Wang Xiang, diretor financeiro da Xiaomi (1810), afirmou em videoconferência que com esses números é possível notar que comercialização dessa categoria de dispositivo teve um grande avanço no segundo trimestre.
O executivo também deu ênfase na expansão deste produto na Europa, onde o negócio cresceu 64,9%.
- Lucro líquido: 4,49 bilhões de iunes, alta de 129,8%.
A marca chinesa investe bilhões em 5G
O CEO da marca chinesa, Lei Jun, anunciou que nos próximos cinco anos investirá mais de 7,18 bilhões de dólares em tecnologia 5G e em inteligência artificial.
A empresa de tecnologia visa grande crescimento de suas operações a curto, médio e longo prazo, mas poderá enfrentar dificuldades com a forte atuação da rival Huawei (002502), que registrou participação de 42% no mercado da China.