No pregão desta sexta-feira, o Ibovespa (IBOV) voltou a registrar queda em dia recheado de volatilidade no mercado.
O principal índice da Bolsa de valores segue o desempenho negativo do exterior após o presidente norte-americano, Donald Trump, anunciar que testou positivo para o coronavírus, assim como sua esposa.
O pronunciamento do republicano elevou o nível de incertezas que giram em torno das eleições presidenciais dos EUA que estão marcadas para acontecer no dia 3 de novembro.
Ibovespa (IBOV) recua mesmo com a alta das ações dos bancos
Em meio ao noticiário internacional, as ações dos bancos mostraram leve valorização na sessão da Bolsa brasileira como consequência do aumento da margem do crédito consignado.
O presidente Jair Bolsonaro editou a Medida Provisória 1.006 dispondo que esta a margem de crédito será estendida para 40% aos aposentados e pensionistas do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) durante a crise da Covid-19.
Apesar do otimismo do setor bancário, o recuo das Bolsas mundiais levaram o Ibovespa (IBOV) a operar em queda de 1,40%, aos 94.137,75 pontos, às 17h17.
- Dólar comercial: alta de 0,14% a R$ 5,661 (compra) e a R$ 5,662 (venda).
Ainda, em evento online realizado na quinta-feira (1), Bolsonaro acalmou os ânimos dos investidores ao dizer que segue a linha de Paulo Guedes, ministro da Economia, sobre a política econômica do país.
Investidores seguem de olho no teto de gastos
Com o cenário de instabilidade na economia brasileira, os investidores seguem de olho nas questões fiscais. Sobre o assunto, o presidente do Banco Central, Campos Neto, afirmou que a manutenção do teto de gastos é importante para preservar o regime fiscal.
Também, no radar do mercado está a possibilidade da criação de um novo imposto semelhante à CPMF, o que não foi bem recebido pelo público.