Nesta quarta-feira (21), as ações da AstraZeneca (AZN) sofreram uma queda de 1,37% após a Anvisa informar que um dos voluntários da vacina veio a óbito devido complicações relacionadas ao quadro de saúde do paciente.
A farmacêutica é uma das empresas que estão em busca do desenvolvimento da vacina do coronavírus, e em parceria com a Universidade de Oxford, seguem realizando testes para colher informações sobre a eficácia do produto.
Os estudos do projeto de imunização já estão na fase 3, mas podem acabar sofrendo interrupção depois do acontecimento.
Ações AstraZeneca (AZN) despencam após falecimento de participante
A AstraZeneca (AZN) viu suas ações despencarem após a morte de João Pedro Feitosa, 28 anos, recém-formado em medicina, e um dos voluntários a receber a dose da vacina contra a Covid-19. Apesar do relato, a empresa ainda não informou se o médico recebeu o placebo ou o protótipo da vacina de fato.
O porta-voz da empresa negou falar sobre o acontecimento alegando sigilo médico. Mas, assegurou que todos os eventos mais significativos são cuidadosamente analisados, além de que as avaliações médicas não levaram a qualquer preocupação sobre o estudo em andamento.
Já um porta-voz da Universidade de Oxford, instituição que desenvolve a vacina em parceria com a AstraZeneca (AZN), informou que não teve preocupação com a segurança do ensaio clínico, mesmo após avaliarem o caso no Brasil.
Problemas com a vacina voltam a afetar papéis da farmacêutica
Ainda em setembro, a empresa viu suas ações despencarem após um dos voluntários da vacina desenvolver mielite transversa, doença inflamatória na medula espinhal.
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Em razão disso, a AstraZeneca (AZN) está respondendo processos em alguns países. Segundo a Reuters, espera-se que o julgamento seja retomado ainda esta semana nos EUA após mais um caso grave nos ensaios clínicos da farmacêutica.
Traduzido e adaptado pela Equipe Folha Capital.
Fonte: Reuters.