Na última terça-feira (21), as ações da MMX (MMXM3), mineradora em recuperação judicial que tem como sócio majoritário Eike Batista, saltaram 122,89%, a R$ 14,02, e tiveram suas negociações interrompidas devido à forte volatilidade.
No mesmo dia os papéis da OSX (OSXB3), outra companhia do empresário, registrou alta de 71,63%, a R$ 14,40%. As duas empresas acumularam cotação recorde em 30 dias, MMX (MMXM3) com ganhos de 600% e a OSX (OSXB3) de 224%.
No último mês, Eike Batista foi acusado de interferir na administração das instituições quando encontra-se inabilitado para esta iniciativa após pena imposta pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
MMX (MMXM3) planeja recuperar ativo da Mina Emma
No começo de outubro, a MMX (MMXM3) informou em comunicado que apresentou petição junto ao juízo competente para o processamento de sua recuperação judicial, a fim de reaver o ativo da Mina Emma próxima ao Corumbá, no estado do Mato Grosso do Sul.
Nas palavras da mineradora, a exploração do minério de ferro na região pode ser de grande relevância para a economia da empresa. No pregão seguinte ao pronunciamento, as ações da MMX (MMXM3) dispararam 20%, e posteriormente subiram 123,5% colaborando também para a suspensão das negociações dos papéis no mercado.
Quanto à OSX, companhia que atua na indústria naval e offshore, do grupo EBX também do Eike Batista, afirmou que o acionista Roberto Lombardi de Barros agora possui 8,3% do capital da empresa.
Vetorial descarta devolução dos ativos
Atualmente, a Vetorial Siderurgia possui os ativos requeridos pela companhia, assim como outra mina de ferro localizada no mesmo estado. De acordo com nota divulgada pelo InfoMoney, a Vetorial descartou a possibilidade de desfazer a transação. O comunicado da companhia puxou desvalorização de 48% das ações da MMX (MMXM3).
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