No último domingo (13), o CEO da Pfizer (PFIZ34), Albert Bourla, comunicou que a vacina contra Covid-19 pode ser distribuída nos Estados Unidos antes do final do ano, desde que seja considerada segura e eficaz.
De acordo com a farmacêutica, os dados sobre os ajustes do último estágio do teste devem ser fornecidos à Food and Drugs Administration (FDA), agência que funciona como a Anvisa nos EUA, até o final de outubro de 2020.
Enquanto isso, a AstraZeneca (AZN) em parceria com a Universidade de Oxford chegou a suspender os testes da vacina, mas retoma nesta semana o ensaio clínico, inclusive no Brasil.
Leia mais sobre a distribuição da vacina contra Covid-19 nos EUA.
Pfizer (PFIZ34) se prepara para distribuir vacinas
Albert Bourla, CEO da Pfizer (PFIZ34), afirmou durante uma entrevista no programa “Face the Nation” da CBS, nos EUA, que se Food and Drugs Administration (FDA) aprovar a vacina desenvolvida a empresa estará preparada para distribuir as doses no país.
A gigante farmacêutica norte-americana tem trabalhado ao lado da empresa de biotecnologia alemã BioNTech (BNTX) para a imunização contra o coronavírus.
- Ações Pfizer (PFIZ34) : +1,16%;
- Ações BioNTech (BNTX): +5,37%.
Recentemente, as empresas solicitaram ao FDA a liberação para ampliar os testes da vacina com a aplicação das doses em mais de 14 mil pessoas. Segundo as companhias, o objetivo é colher mais informações sobre a segurança e a eficácia da proposta de imunização, bem como expandir a diversidade dos voluntários.
EUA pagam bilhões em vacina das farmacêuticas
Em julho, o governo dos EUA anunciou que pagaria à Pfizer (PFIZ34) e à BioNTech (BNTX) o valor de US$ 1,95 bilhão para produzir e entregar o primeiro lote de vacinas contra Covid-19 com 100 milhões de doses, desde que a proposta de imunização fosse segura e eficaz.
O acordo foi assinado como parte da “Operação Warp Speed”, programa criado pelo presidente Donald Trump com o intuito de acelerar o desenvolvimento e a produção de vacinas e tratamentos contra o novo vírus.