Os especialistas em finanças repetidas vezes alertam o público sobre a importância de criar uma reserva de emergência guardando entre três a seis meses dos gastos mensais. Com essa estratégia, é possível viver metade do ano sem renda alguma.
No entanto, ficar desempregado por mais tempo que este pode ser sinônimo de alerta vermelho para o fundo de reserva. Dessa forma, se preparar para os piores cenários é a melhor forma de reagir à crise financeira.
Algumas pessoas não sabem lidar quando se deparam com o esgotamento do seu colchão de liquidez e logo entra em desespera. No entanto, algumas estratégias podem recompor essa margem e ajudar a restabelecer o sossego das finanças.
1. Realoque o dinheiro dos investimentos
Para o público que possui dinheiro aplicado em investimentos, o ideal é mexer nas aplicações com maior volatilidade e colocar na reserva de emergência. O especialista Lucas Taxeiler, da Manetis, recomenda avaliar de qual ativo pode ser retirado os valores citados e recompor o colchão de liquidez o quanto antes.
- Procure investimento que apresente lucros e maior liquidez.
O ideal é o investidor agir antes do esgotamento do fundo e , com isso reduzir os impactos na carteira de investimentos.
2. Reconstrua a reserva
Outra opção é reconstruir a reserva sem mexer nos investimentos, caso o portfólio seja escasso. Se possuir renda financeira, é interessante ir aplicando o dinheiro novamente a fim de criar um fundo de pelo menos três meses.
Leia mais: O que não fazer com o fundo de emergência.
É igualmente recomendável que se o gestor estiver tendo lucros apenas com aplicações de renda variável, redistribua o capital para opções com mais liquidez e que não ofereçam grandes prejuízos caso resgatados antes do prazo.
3. Reduza gastos
A última iniciativa é aplicável aos investidores que estão no início de sua organização financeira e perderão renda, o que solicitou o uso da reserva de emergência. Neste caso, o mais recomendável é diminuir as despesas mensais e gastos diários.
Por fim, busque outra fonte de renda para diminuir as possibilidades de se afundar em dívidas. Para isso, evitar cartão de créditos, cheque especial e outros recursos de juros é essencial.