A economia da China vem indicando sinais de reaquecimento, após um longo período de paralisação das atividades comerciais.
O mês de julho marcou a forte recuperação de uma das maiores potências econômicas do mundo, com o resultado recorde nas exportações de algumas matérias-primas.
No primeiro trimestre, o país atravessa uma contração que há muitos anos não era vivida na região. Apesar dos dados positivos para os chineses, os casos de novas contaminação do coronavírus pode frear a onda otimista.
Confira as últimas notícias da segunda maior economia global.
Crescimento das operações em julho
- Atividades de exportação: alta de 7,2%, na comparação anual ante projeção de recuo de 0,2% segundo dados alfandegários;
- Exportação de produtos têxteis: avanço de 31,3%, quando comparado ao mesmo período de 2019;
- Comercialização de equipamentos médicos: aumento de 47,3%
- Importações: queda de 1,4%, contra estimativa dos analistas de crescimento de 1,0%
- Superávit: 62,33 bilhões de dólares, contra 46,42 bilhões no mês de junho;
Análise de especialistas
De acordo com Oxford Economics, Tommy Wu, o desempenho do mercado chinês está em conformidade com as estimativas dos profissionais.
Segundo os especialistas da instituição, a projeção era de uma recuperação mais incisiva nas operações de exportação do que nas atividades de importação.
No âmbito das exportações, os produtos eletrônicos chineses mostraram crescimento e o comércio de brinquedos e móveis indicaram estabilização no último mês.
Para eles, o recuo nas importações no mês de julho foi reflexo dos preços baixos das commodities. A expectativa está nos projetos de infraestrutura atrelado à recuperação econômica irá fomentar o crescimento da comercialização de produtos do exterior.
Mercado financeiro chinês
Em meio às tensões com os Estados Unidos de Donald Trump, as ações da China encerraram o dia em queda, nesta sexta-feira.
- CSI300 Index (000300): baixa de 1,2%
- Índice de Xangai: recuo de 1%